A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) participa do Carnaval da Liberdade, do Governo do Estado, com o propósito de alertar a população, especialmente os foliões, quanto a importância de proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Crianças e adolescentes são público-alvo de atenção, no sentido de evitar uso e abuso de álcool e outras drogas, fato observado, especialmente, em época de carnaval. Mulheres, pessoas idosas, comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência, povos tradicionais, pessoas em situação de rua são também públicos suscetíveis de violência e exploração, que demandam cuidados especiais neste período festivo.
“Liberdade, igualdade, inclusão e alegria são direitos humanos que devem ser respeitados por todos. A Sedese convida a sociedade civil a unir forças, junto ao Governo do Estado, para proteger nosso bem maior, as pessoas mais indefesas e as minorias presentes no país”, ressalta a secretária Elizabeth Jucá.
Como instrumento de divulgação de alertas, a Sedese vai distribuir 220 mil leques em todo o estado, com mensagens educativas e telefones úteis. A ação é fruto de parceria com outros órgãos do Governo, como as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) e PMMG, além de movimentos sociais, conselhos de políticas públicas, organizações da sociedade civil, ECOVIA, blocos carnavalescos e clubes esportivos.
Campanhas digitais também serão veiculadas, por meio de postagens nas redes sociais oficiais. A ideia é propor uma reflexão à sociedade mineira acerca da importância de proteger a população mais exposta à violação de direitos humanos e sensibilizar os diferentes atores sociais sobre a importância de se fazer escolhas responsáveis.
Prevenir e sensibilizar
Em relação aos adolescentes, dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2015, mostraram que a idade média do primeiro episódio de consumo de álcool é de 12,5 anos. Segundo a pesquisa, 57,1% adolescentes mineiros já experimentaram bebidas alcoólicas, e as meninas (58,6%) apresentaram proporção levemente maior que os meninos (55,7%).
Atenta a esse cenário, a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas vai fomentar o debate social, promovendo uma mobilização na capital e no interior, no sentido de alertar sobre a importância da prevenção ao uso/abuso de álcool e outras drogas, com especial atenção às crianças e adolescentes. Serão utilizadas diferentes estratégias, direcionadas à população, com um todo.
A Subsecretaria de Direitos Humanos vai utilizar as mídias sociais, além de outros ambientes da web, para publicar materiais com a reflexão sobre um carnaval que assegure a promoção, a defesa e a garantia dos direitos humanos.
Telefones úteis
Lutar pela promoção, defesa e garantia de direitos humanos e de cidadania é um compromisso da sociedade. Todas as formas de violações devem ser denunciadas, combatidas e enfrentadas. A PMMG está preparada para receber denúncias, por meio do telefone 190.
Crianças e adolescentes não devem vender bebidas alcoólicas, alimentos, adereços carnavalescos ou outros produtos, pois configura situação de risco e exploração do trabalho infantil.
Caso perceba suspeita de violação de direitos, DENUNCIE! Disque 100. Acione o Conselho Tutelar do município ou a Polícia Militar.
É importante que todos estejam atentos aos sinais de desconforto quando uma mulher é importunada na rua, nos blocos ou estabelecimentos comerciais durante as festividades. A sociedade tem papel fundamental na luta contra a importunação sexual e no acolhimento das mulheres.
Se você sofreu ou presenciou algum assédio, DENUNCIE!
Ligue 181
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