Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

O diabetes é uma doença crônica e exige atenção e cuidado contínuos

SES-MG reforça que tratamento inadequado pode gerar complicações no coração, olhos, rins, vasos sanguíneos e nervos

O diabetes é uma doença silenciosa, que começa devagar, e tem impacto forte no corpo da pessoa e levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e no cérebro. Esse quadro pode ser evitado com cuidados indispensáveis com check-ups constantes, boa alimentação, atividade física adequada e, principalmente, a reversão do pré-diabetes.

Para muitas doenças, não há tempo para mudança no quadro, apenas tratamento, mas para o pré-diabetes, antes que ele vire diabetes tipo 2, a reversão é possível.

Dia Mundial do Diabetes

O Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, tem o objetivo de conscientizar sobre a doença, a prevenção e o tratamento. O dia 14 de novembro foi escolhido em homenagem a Frederick Banting, co-descobridor da insulina. 

Diabetes

O Diabetes Mellitus é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares provocada pela falta ou a deficiência de insulina. Ele pode causar o aumento da glicemia e complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e no cérebro. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

Quando uma pessoa tem diabetes, ocorre um déficit na metabolização dos carboidratos. Os quadros de hiperglicemia são caracterizados por altas taxas de açúcar no sangue de forma permanente, condição que pode provocar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Mas apesar da origem ter a mesma essência, existem algumas particularidades que dividem o diabetes em mais de um tipo, conforme classifica o Ministério da Saúde:

– Tipo 1: o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói as células produtoras de insulina. Ocorre de forma mais frequente em jovens e crianças. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito na infância e adolescência;

– Tipo 2:   É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas, além de alterações na secreção. Esse tipo ocorre em cerca de 90% das pessoas com diabetes, sendo frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento;

– Diabetes Gestacional: decorrente das mudanças hormonais, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação.  Essa é uma condição que não persisti após o parto, diferentemente do Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação. Nesse caso, a descoberta do Diabetes Mellitus é feita na gestação e essa condição persiste após o parto.

– Pré-diabetes: condição caracterizada pelo nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Serve de alerta, pois indica um risco grande de progressão da doença.

Na verdade, pré-diabetes não quer dizer que está tudo bem, mas que você já tem os primeiros sinais do diabetes. Ou seja, pré-diabetes é um importante sinal de alerta para a sua saúde. Mas calma lá: nesse período, ainda é possível reverter o quadro antes que ele vire diabetes tipo 2. Com mudanças, até 58% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos.

Como cuidar da saúde

Para reverter um quadro de pré-diabetes antes que ele vire diabetes tipo 2, é preciso cuidar da saúde, adotar a prática de atividades físicas na rotina, ter uma boa alimentação, contar com o apoio médico e, se necessário, fazer o uso correto de medicações.

Estima-se que cerca de 2% das pessoas conseguem fazer e manter mudanças no estilo de vida. Por isso, o médico pode indicar tratamento com medicamentos.

O especialista fará uma avaliação individual para definir quais medidas deverão ser seguidas. Mantenha sempre os exames e as visitas ao seu médico em dia.

Acesso

Além do atendimento clínico, a população tem acesso a medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) para o tratamento do diabetes. Os serviços de média complexidade atendem pessoas classificadas como alto e muito alto risco, encaminhadas pela Atenção Primária conforme protocolos. Pacientes de baixo risco permanecem em acompanhamento nas unidades básicas dos territórios. 

O tratamento inadequado pode gerar complicações no coração, olhos, rins, vasos sanguíneos e nervos, aumentando o risco de incapacidades e morte. Para fortalecer o cuidado, o Estado desenvolve o Projeto Saúde em Rede, que organiza e integra a atuação da Atenção Primária e da Atenção Ambulatorial Especializada nas linhas prioritárias, incluindo hipertensão e diabetes.

Fonte: Ministério da Saúde e SES-MG