Representante institucional dos 853 municípios mineiros, a Associação Mineira de Municípios (AMM) lamenta a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e cobra soluções urgentes do governo federal para a reconstrução dos municípios afetados e estratégias mais eficazes de prevenção de desastres.
Nos últimos anos, são abundantes os casos de calamidade que atingem inúmeros municípios e suas populações e os recursos financeiros necessários não chegam para reconstruir os estragos, propiciando, novamente, uma vida digna a milhares de cidadãos.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), de 2013 a 2023, 94% dos municípios brasileiros registraram decretos de anormalidade por decorrência de desastres. Dados da CNM informam ainda que, apenas em 2023, os desastres afetaram 37,3 milhões de pessoas em todo o Brasil, sendo 258 mortos, 126.345 desabrigados e 717.932 desalojados. Os prejuízos causados somam R$ 105,4 bilhões neste mesmo ano e o governo federal só autorizou R$ 1,4 bilhão para ser investido em gestão de riscos e desastres para os municípios desenvolverem ações de proteção e Defesa Civil. Porém, apenas R$ 545 milhões foram repassados, correspondendo a 39% do valor autorizado, informou a CNM.
A tragédia no Rio Grande do Sul evidencia essa situação caótica de falta de investimento e previsibilidade e a AMM se junta ao grito de socorro dos municípios gaúchos e suas populações, que clamam por soluções e não por visitas governamentais.
A AMM indica, de forma segura, a Rede SOS Chuvas – Enchente Porto Alegre – Construção do Bem, coordenada pelo Sindiscon-RS, para viabilizar doações que atendam às necessidades da população prejudicada pelas fortes chuvas.
PIX: Associação Sul Riograndense da Construção Civil
CNPJ: 929737180001-82
Agência: 0015 – CC: 06.0703040-0
Belo Horizonte, maio de 2024.
Dr. Marcos Vinicius
Presidente da AMM
Prefeito de Coronel Fabriciano