A assessora técnica de Assistência Social e Direitos Humanos da AMM, Andréa Braz, participou da 15ª Semana de Direitos Humanos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, de 10 a 12 de dezembro, na Escola Superior Dom Helder Câmara, em Belo Horizonte. O evento celebrou o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em memória aos 76 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com o tema “Rede Oportunidades: inovar para incluir”.
No dia 10 de dezembro, os especialistas falaram sobre a Ciência da Filosofia na história do Homem e da Humanidade até a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 e o que isso significa em termos de garantia de sociabilidade e diálogo social entre os povos. Além disso, foi abordado o cenário atual das permanentes violações de Direitos Humanos, sobretudo em relação à Pobreza e suas manifestações, sendo alarmante a permanência na conjuntura social, das situações de miserabilidade humana.
Já na quarta-feira, dia 11 de dezembro, o destaque foi a apresentação de um projeto de sucesso no atendimento de mulheres e mães de pessoas com deficiência, com o tema Maternidade, empreendedorismo e sustentabilidade: mulheres que transformam gerou importante debate e diálogo reflexivo com os municípios mineiros presentes.

Na sequência, foi lançado o “Guia de Atendimento às Pessoas Migrantes nos serviços públicos em Minas Gerais”, com uma proposta das etapas de atendimento a acolhida da pessoa migrante em todos os espaços institucionais e ofertas de políticas públicas.
Diálogos transversais sobre infância e adolescência, juventudes, pessoas idosas e deficientes foram pontos centrais do dia 12. O tema de trabalho inicial apresentou uma importante reflexão sobre a prioridade governamental em Minas Gerais, de investimento na Primeira Infância.
“Neste sentido, o tema geral era a Importância do Lúdico para o desenvolvimento da criança, (0 a 6 anos de idade). O novo serviço estatal apresentou o trabalho e a importância das Unidades Interligadas de Registro Civil, que propõe o acesso à Cidadania de crianças mineiras, desde o registro do seu nascimento, que ocorre de maneira facilitada e apoiada, no próprio local de nascimento da criança, na unidade hospitalar de referência. Ainda houve uma explanação envolvente com a plateia sobre atividades lúdicas e o impacto positivo na garantia da Proteção Integral de crianças, sobretudo nos anos iniciais do seu desenvolvimento biopsicossocial”, explica Andréa.
Durante o dia ainda aconteceram reflexões importantes sobre os colegiados de participação social, com um convite à participação cidadã e a defesa dos Direitos Humanos como um lugar necessário a todas as pessoas.