Aedes: Secretaria de Saúde divulga resultados do 4º ciclo do LIRAa/LIA de 2022

Pesquisa sobre o nível de infestação do mosquito transmissor da dengue é importante ferramenta para direcionar as ações nos municípios; situação é de risco em 36 cidades.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está divulgando os resultados do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. A pesquisa, feita com os municípios mineiros duas vezes ao ano (em janeiro e em outubro), é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor da dengue, da Zika e da chikungunya.

De acordo com a pesquisa, 36 municípios mineiros (4,2%) apresentam o índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Outros 349 (40,9%) municípios estão em alerta e, em 318 (37,3%), o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 150 municípios (17,6%) não realizaram o LIRAa.

Clique aqui para conferir o resultado do LIRAa.

A partir dos resultados da pesquisa, o município pode otimizar e direcionar as ações de controle de vetor, delimitar as áreas de maior risco, avaliar as metodologias de controle e contribuir para as atividades de comunicação e de mobilização por meio de ampla divulgação dos resultados dos índices.

Por meio do LIRAa, é possível identificar, inclusive, os recipientes onde o mosquito está procriando, como, pratinhos sob os vasos de plantas, pneus velhos e garrafas destampadas, e quais regiões específicas do município encontram-se em situação de risco. Embora a Vigilância não considere apenas este levantamento para avaliar a situação epidemiológica do Estado quanto à dengue, Zika e chikungunya, os dados apresentados pelo LIRAa podem ser considerados como um indicativo de alerta para os locais com possibilidade mais acentuada de aumento no número de casos.

Ações contínuas

A coordenadora também reforça que, como o vetor de transmissão circula o ano inteiro, o monitoramento e o controle ocorrem de forma contínua no Estado e foram mantidos inclusive durante a pandemia da covid-19.

Entre as ações de rotina, destacam-se o monitoramento semanal de casos, a elaboração de boletim epidemiológico e o planejamento de solicitação de inseticida ao Ministério da Saúde, para o envio aos municípios. “Além dessas medidas, também são feitas reuniões mensais com as Unidades Regionais de Saúde, para discutir e orientar sobre as medidas de prevenção e de controle das arboviroses.

Cenário epidemiológico

De 01/01 a 09/01 de 2023, Minas Gerais registrou 697 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 100 casos foram confirmados para a doença. Não há óbitos por dengue em Minas Gerais, até o momento.

Em relação à chikungunya, foram registrados 232 casos prováveis da doença, dos quais 1 foi confirmado. Até então, não há nenhum óbito confirmado por chikungunya em Minas Gerais.

Quanto ao vírus Zika, foram registrados 63 casos prováveis, sendo 19 confirmados para a doença. Não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.

O Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e Zika pode ser acessado neste link.

Veja como combater o mosquito aedes aegypti

Mantenha lixeiras sempre tampadas;

Quintal sem lixo e entulhos; garrafas e baldes de cabeça para baixo;

Reservatórios de água do ar-condicionado, geladeira e umidificador secos e vazios;

Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

Não use pratinhos que acumulam água sob os vasos de planta;

Potes para água de animais devem ser limpos com bucha ou escova;

Mantenha limpos os ralos, canaletas e calhas;

Faça a manutenção periódica de piscinas e caixas d’água;

Coloque plantas que acumulam água em local coberto;

Deixe as lonas bem esticadas, evitando formação de poças d’água;

Não utilize, como gotejador de plantas, as garrafas pet que tenham aberturas em que o mosquito possa entrar para colocar ovos.

Saiba mais sobre as doenças ligadas ao Aedes em: www.saude.mg.gov.br/aedes

Fonte: Jornalismo SES-MG

Mais informações com a assessora técnica de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo WhatsApp (31) 2125-2400.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
pt_BR
pt_BR