Para ampliar ainda mais a cobertura vacinal em relação à dose de reforço contra a Covid-19, o Ministério da Saúde reforça a importância de voltar ao posto de vacinação e completar essa etapa do ciclo vacinal, aumentando a imunidade contra a doença. Estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a imunidade.
As vacinas estão disponíveis nos mais de 48 mil postos de vacinação em todo Brasil. O Ministério da Saúde promove constantemente campanhas para incentivar a adesão da população à vacinação contra a Covid-19, já que esse é o principal caminho para evitar casos graves e óbitos pela doença.
A primeira dose de reforço deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40 anos. As vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou Janssen devem ser utilizadas nessas etapas.
Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: uma dose de reforço aplicada dois meses após o início do ciclo; e os outros dois reforços que devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A terceira dose de reforço para quem iniciou o ciclo vacinal com esse imunizante também só é recomendada para pessoas acima de 40 anos. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas Astrazeneca, Pfizer ou a própria Janssen.
As recomendações do Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço.
Novas variantes
Enquanto autoridades de saúde do Rio de Janeiro veem uma possível associação entre o aumento de casos de covid-19 entre cariocas e a subvariante BQ.1 do coronavírus, no Amazonas, a alta nas infecções, até o momento, está relacionada à subvariante BA.5.3.1, outra mutação genética do coronavírus SARS-CoV-2.
A conclusão é do virologista Felipe Naveca, coordenador do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Em investigação realizada em amostras colhidas até 21 de outubro, a subvariante BA.5.3.1 mostrou predomínio de 94%, enquanto só um caso da BQ.1 foi encontrado.
Dados
Em Minas Gerais, na última semana de novembro foram registrados 628 casos de Covid e mortes em decorrência da doença em todo o Estado. Conforme o boletim desta quarta-feira (9/11), de março de 2020 a novembro de 2022, foram 3.884.811 casos confirmados, 38.257 em acompanhamento, 3.782.660 pessoas recuperadas e 63.894 óbitos em Minas Gerais.
Fonte e foto: Ministério da Saúde e SES-MG
Saiba mais sobre o assunto aqui. Mais informações com a assessora técnica de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo whatsapp (31) 2125-2400.