Hepatites virais têm diagnóstico e tratamento gratuitos em Minas

Testagem rápida está disponível em todo o estado e é fundamental para evitar agravamentos da doença, como cirrose e câncer de fígado

As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado e, muitas vezes, não apresentam sintomas. O diagnóstico precoce ainda é um desafio, pois a maioria das pessoas infectadas não apresenta sinais da doença. Por isso, toda pessoa deve ser testada pelo menos uma vez na vida para hepatites B e C.

Os testes rápidos estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde do estado. Já para as hepatites A, D e E, há exames sorológicos específicos. Caso o diagnóstico seja confirmado, o paciente é encaminhado ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE)/Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM).

Em Minas Gerais, há 75 unidades de atendimento com equipes preparadas para solicitar exames complementares e iniciar o tratamento com medicamentos fornecidos pelo SUS.

O Ministério da Saúde repassa medicamentos aos estados e ao Distrito Federal. Após receber os itens, a Secretaria faz a distribuição aos municípios, por meio das Regionais de Saúde.

Mais informações sobre o acesso aos medicamentos estão disponíveis em https://www.saude.mg.gov.br/obtermedicamentos/cesaf/.

Importância da prevenção

Em Minas Gerais, houve aumento no número de casos de hepatite C após a pandemia de covid-19. Em 2023, foram registrados 1.095 casos. Em 2024, o número subiu para 1.241.

A hepatite A também apresentou crescimento: os registros passaram de 38 casos, em 2023, para 211 em 2024, e 282 em 2025.

Vacinação

A vacina contra hepatite B está disponível para todas as faixas etárias. Já a de hepatite A integra o calendário infantil e também pode ser aplicada em pessoas com condições especiais de saúde, nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Em 2025, a cobertura vacinal registrada em Minas foi de 91,53% para hepatite A e de 87,20% para hepatite B em menores de 1 ano. A meta do Ministério da Saúde é de 95% de cobertura vacinal.

Outras formas de prevenção incluem:

*não compartilhar objetos cortantes ou perfurantes, como agulhas e alicates;
*exigir materiais esterilizados em salões e consultórios.

Mais informações com a assessora técnica de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo WhatsApp (31) 2125-2400.

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