Municípios mineiros contam com Centro de Processamento Celular para transplantes de medula óssea

Antes, pacientes que precisavam de transplante de medula óssea em Minas precisavam se deslocar para outros estados, o que trazia mais dificuldade para a pessoa e demora para o tratamento. Hoje, com o Centro de Processamento Celular, do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio), unidade da Fundação Hemominas que atua com células e tecidos biológicos, o tratamento pode ser feito em Minas.

O Centro de Processamento Celular presta serviços de terapia celular para dez centros transplantadores conveniados da capital e do interior. Da fundação, em 2013, até hoje, mais de dois mil pacientes foram beneficiados e a média mensal chega a até 30 processamentos.

No Cetebio, as células podem passar por deseritrocitação, que é a redução de células vermelhas ou hemácias antes do transplante. O material pode ser processado para uso a fresco, em até 48 horas após a coleta, ou passar pelo processo de criopreservação, que consiste no congelamento em ultrabaixa temperatura para que o paciente receba o material depois do período de tratamento.

O Cetebio também recebe material genético de doadores de outros estados e países para atender aos casos de pacientes mineiros que estejam precisando do transplante.

Setembro Verde

O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado em 27/9, mas durante todo o mês o Governo de Minas promove campanha de conscientização sobre a importância de doar órgãos e de informar a família sobre essa decisão.

Para ser doador de medula óssea, por exemplo, é necessário preencher o cadastro do Redome na Fundação Hemominas. Minas Gerais já cadastrou mais de 636 mil candidatos à doação de medula desde 1993, quando o registro foi criado. Em todo o país, 71.942 novos doadores foram cadastrados desde janeiro de 2024.

De acordo com o Inca, 2.589 pacientes estão inscritos no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) em Minas Gerais. De janeiro a julho de 2024, foram feitos 219 transplantes de medula óssea de doadores não aparentados no Brasil.

Para se cadastrar e ajudar a salvar vidas, é necessário atender a alguns critérios:

*Ter entre 18 e 35 anos, boa saúde e não apresentar doenças como as infecciosas ou as hematológicas;

*Apresentar documento oficial de identidade, com foto;

*Preencher os formulários de identificação do candidato à doação de medula e o termo de consentimento.

*Colher uma amostra de sangue com 5ml para testes, para fazer o exame HLA* (Antígenos Leucocitários Humanos) que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. O tipo de HLA será cadastrado no Redome.

Mais informações AQUI.

Assessora técnica de Saúde da AMM, Juliana Marinho, WhatsApp (31) 2125-2400.

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