O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Associação Mineira de Municípios (AMM) apoia a campanha de conscientização, que tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a importância de conhecer mais sobre o TEA.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA. O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.
Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA.
O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde.
Símbolo
A imagem do quebra-cabeça não vem sendo aceita de forma unânime entre pessoas com espectro autista. A criação da logo do infinito partiu da própria comunidade autista, como forma de substituição da imagem do jogo. A ideia, inclusive das cores que compõem esse logo, foi a de representar a diversidade que existe dentro do espectro autista sem reforçar estigmas sobre o transtorno.
É um símbolo do autismo muito utilizado pelo movimento da neurodiversidade, que atua na luta frente a outras variações do cérebro humano, além do autismo. Ao utilizar essa imagem, o movimento também propõe que o espectro autista não seja visto apenas como uma deficiência, mas sim, como uma forma de expressão natural desses seres humanos.
Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Pediatria; Hospital das Forças Armadas (HFA) e Jade APP
Mais informações com a assessora técnica de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo WhatsApp (31) 2125-2400.