No dia 2 de dezembro de 1720, a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi desmembrada pela Coroa Portuguesa, quando foi criada a Capitania de Minas, que se tornou conhecida como Minas Gerais. A AMM tem orgulho desta história e trabalha, há 71 anos, pelo desenvolvimento dos 853 municípios mineiros.
Nesses 303 anos de história, Minas Gerais se distinguiu das demais regiões que compuseram a América Portuguesa em vários aspectos relacionados à economia, à sociedade e à política.
Com a descoberta de ouro e pedras preciosas, no final do século XVII, houve rápida ocupação do território que hoje corresponde a Minas Gerais, tornando-a a região mais populosa do Brasil até os anos 1940.
Centrada na mineração de ouro e, depois de diamantes, a diversificação da vida econômica de Minas foi incrementada nos séculos seguintes, mantida a importância das atividades mineratórias. O Estado se tornou um importante centro de produção metalúrgica, principalmente ligado à siderurgia.
Os primeiros tempos da mineração foram marcados por turbulências e conflitos, que a Coroa Portuguesa buscou enfrentar mediante a imposição do Fisco, da Justiça e da Polícia. Ao longo do século XVIII, foram inúmeras as revoltas, os motins, a fuga de escravos e a formação de quilombos.
Minas Gerais teve importante papel no prenúncio da nação, que é o principal significado da Inconfidência Mineira, tendo tido importante participação na constituição do Estado Nacional, com o Império, e na implantação da República.
A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX e logo se transformou na principal atividade da província e no agente indutor do povoamento e desenvolvimento da infraestrutura de transportes. A prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da República.
As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas, principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se desenvolveram, como o algodão, a cana-de-açúcar e cereais.
O predomínio da cafeicultura se alterou, gradualmente, a partir da década de 1930, com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na década de 1950, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira.
“Representar os 853 municípios mineiros e defender a causa municipalista, potencializando o desenvolvimento e a autonomia municipal. Esta é a missão da Associação Mineira de Municípios (AMM), a maior entidade estadual de municípios do País, que, neste 2 de dezembro, celebra os 303 anos de Minas Gerais e tem orgulho de fazer parte desta história”, afirma o presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius.
Fonte: Agência Minas