Em 18 de maio é comemorado, em todo o País, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Organizado por movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, o dia é de celebração e de luta, em espaços públicos, serviços de saúde mental e universidades. A data marca as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e a formalização de novas legislações, a implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e da instauração de novas práticas em um importante movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, uma referência internacional.
Foi na década de 1970 que o Movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil teve início. O Encontro Nacional dos trabalhadores de Saúde Mental, em Bauru, no estado de São Paulo, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental foram dois marcos importantes da luta pela reforma psiquiátrica no País.
A referência da Rede de Atenção Psicossocial da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Cecília Godoi, explica que a substituição desse modelo manicomial por um substitutivo visou à ampliação de rede comunitária e territorial para que o usuário passasse a ter um acesso mais humanizado.
O Movimento Antimanicomial faz lembrar que, como qualquer cidadão, pessoas com transtornos mentais, têm o direito fundamental à liberdade, ao direito a viver em sociedade, além do direito a receber cuidado e tratamento e isso não deve ser sinônimo de renúncia ao convívio social.
Fontes: Biblioteca da Saúde, Ministério da Saúde e SES-MG
Foto: Risoleta Neves