O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, criticou governos anteriores que arrastaram décadas sem colocar “nenhum centavo” em um fundo criado, em 1969, para se fazer frente aos desastres da natureza, na manhã desta terça (4) durante o 39º Congresso Mineiro de Municípios.
Diante desses mais de 50 anos sem recursos, Zilkoski mostrou a importância para a urgência em se aprovar a PEC (proposta de emenda constitucional) para se criar a chamada ‘autoridade do clima no Brasil’ hoje inexistente no Brasil. “Se aprovado pelo Congresso o fundo pode gerar R$ 30 bilhões, se tornando um “fundo soberano”, explicou.
Por fim, o presidente da CNM se mostrou confiante, parabenizando o presidente da AMM, Dr. Marcos Vinicius, pelo apoio de Minas rumo a Brasília em questões importantes como essa envolvendo resoluções em meio às mudanças climáticas.
E a culpa de tudo continua sendo dos prefeitos. Esse foi o tom de desabafo do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que relembrou outras catástrofes climáticas que marcaram a história no Brasil, como a do Rio de Janeiro, em 2011, quando morreram mais de mil pessoas.
Segundo Ziulkoski, não há condições de haver eleições legítimas no Sul porque as urnas sumiram no meio da água e toda a culpa agora é do prefeito. Diante desse exemplo que parece local, “mas não é”, a reforma política se faz necessária, de maneira que todas as esferas trabalhem pelas cidades brasileiras. Nesse sentido, Paulo Ziulkoski enfatizou ainda que o Congresso da AMM não é um encontro de prefeitos e sim de municípios.
Promovido anualmente pela Associação Mineira de Municípios (AMM), o congresso movimenta o cenário político mineiro, com a presença de autoridades, agentes municipais e políticos renomados para discutir questões essenciais relacionadas ao futuro das cidades e às eleições municipais.
39º Congresso Mineiro de Municípios
Data: 4 e 5 de junho de 2024
Local: Expominas – Belo Horizonte
Programação: Clique aqui.
