”Se todos os municípios foram impactados, todos devem ser compensados, assim como foi no acordo de Brumadinho”, afirma Dr. Marcos Vinicius
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Dr. Marcos Vinicius, buscará, no governo de Minas Gerais, estratégias para assegurar que todos os municípios afetados economicamente pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, Vale e BHP Billiton Brasil, em 2015, em Mariana, sejam devidamente compensados. A ideia é que os repasses sejam feitos a todas as cidades, assim como determinou o acordo firmado para reparar os danos da tragédia da Vale, em Brumadinho.
O rompimento da barragem em Mariana, que causou a morte de 19 pessoas e devastou a Bacia do Rio Doce, gerou impactos financeiros diretos e indiretos em todas as cidades mineiras, especialmente pela queda nos repasses do ICMS e outros prejuízos econômicos.
“Se todos os municípios foram impactados, todos devem ser compensados. Nosso compromisso é garantir que aqueles que sofreram perdas, mesmo que não estejam diretamente na área atingida pela lama, sejam contemplados no processo de reparação econômica”, afirmou Dr. Marcos Vinicius.
O presidente da AMM vai se reunir com o governador Romeu Zema para discutir uma proposta de rateio justa e igualitária.
“Vamos trabalhar com o governador, Romeu Zema, e o vice-governador, Mateus Simões, para desenvolver uma estratégia que assegure que os danos econômicos causados pela tragédia sejam devidamente compensados em todas as cidades que foram impactadas.”
O “Novo Acordo da Bacia do Rio Doce”, firmado nesta sexta-feira (25/10), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, é parte do esforço para reparar os danos ambientais e socioeconômicos causados pelo desastre de Mariana. Dr. Marcos Vinicius ressaltou que, como presidente da AMM, a prioridade será defender os interesses dos municípios mineiros, garantindo que todos recebam a atenção necessária nesse processo de reparação.
“É um momento de celebração pelos avanços no acordo, mas precisamos continuar atentos e firmes para que nenhuma cidade fique de fora desse processo de compensação. A AMM estará à frente desse esforço”, concluiu.